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Guia Alimentar Brasileiro reforça alerta contra ultraprocessados

  • 14 de ago.
  • 2 min de leitura

O Guia Alimentar para a População Brasileira usa a classificação NOVA para dividir os alimentos conforme o grau de processamento — in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados


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A recomendação principal é:

"Prefira sempre alimentos naturais ou minimamente processados e pratos preparados na hora, em vez de ultraprocessados"

Estudos associam o consumo de ultraprocessados a diversos problemas de saúde, como obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e depressão.


Riscos comprovados à saúde

Mortalidade prematura

Estudos internacionais liderados por pesquisadores da USP, Fiocruz e outras instituições demonstram que:

  • Em média, a cada 10% de calorias provenientes de ultraprocessados, o risco de morte prematura aumenta em 3% Saúde SPUOL Notícias.

  • No Brasil, isso representa cerca de 25 mil mortes precoces por ano Folha de S.Paulo.

Já globalmente, em países como os EUA e Reino Unido, os ultraprocessados já correspondem a mais de 14% das mortes prematuras UOL Notícias.

Saúde mental: risco de depressão

Um estudo brasileiro publicado em fevereiro de 2025 comprovou que uma dieta rica em ultraprocessados pode elevar em até 58% o risco de desenvolver depressão persistente ao longo de oito anos FMUSP.

Pequenas mudanças fazem diferença: substituir apenas 5% da ingestão calórica de ultraprocessados por alimentos minimamente processados já pode reduzir o risco de depressão em 6%, e uma redução de 20% representa diminuição de 22% no risco FMUSP.



Impacto econômico

O consumo de ultraprocessados gera um impacto enorme no sistema de saúde e na economia do Brasil:

  • Os custos diretos ao SUS chegam a R$ 933,5 milhões por ano, e os custos totais — incluindo despesas indiretas e mortes prematuras — somam R$ 10,4 bilhões Agência BrasilBrasil de FatoO Globo.



Iniciativas em pauta

Está em tramitação no Senado um projeto de lei que obriga a rotulagem frontal clara nos ultraprocessados com a expressão: “alto potencial cancerígeno” Senado Federal. A proposta visa melhorar a transparência e alertar o consumidor sobre os riscos à saúde.



O que isso significa para o leitor?

Essa combinação de dados destaca a importância de:

  1. Reduzir o consumo diário de ultraprocessados — mesmo substituindo uma pequena porcentagem da dieta já é um passo significativo.

  2. Priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, que oferecem mais nutrientes, menos aditivos e maior saciedade.

  3. Acompanhar as políticas públicas e buscar marcas com rotulagem mais clara, apoiando iniciativas que visam maior responsabilidade com a saúde do consumidor.


Dica:

Leia rótulos com atenção: muitos alimentos “aparentemente saudáveis”, como certos cereais matinais, barrinhas e sucos prontos, podem estar classificados como ultraprocessados — e não são tão bons quanto aparentam.

 
 
 

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